sociologia 2º ano (2º bimestre)


O analfabeto político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, da carne, do aluguel, do sapato, do remédio, depende de decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.

Não sabe ele que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, assaltante e o pior de todos os bandidos, o político vigarista, pilantra, corrupto e explorador.

 1 – De exemplo de situações e atitudes que possam caracterizar o analfabetismo político.

2 – É possível viver em sociedade sem nenhum tipo de participação política? Explique sua resposta.

3 – Cite possíveis formas de participação política além do ato de votar ou ser votado.

 
A formação da diversidade

A formação da diversidade
Ter uma visão do mundo, avaliar determinado assunto sob certa ótica, nascer e conviver em uma classe social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher são algumas das condições que nos levam a pensar na diversidade humana, cultural e ideológica, e, consequentemente, na alteridade, isto é, no outro ser humano, que é igual a cada um de nós e, ao mesmo tempo, diferente.
No século XIX e início do século XX, cresceu a possibilidade de trocas culturais, pois houve um grande desenvolvimento dos meios de transporte, do sistema de correios, da telefonia, do rádio e do cinema. As pessoas passaram a ter contato com situações e culturas diferentes. As trocas culturais efetivadas a partir de então ampliaram as referências para avaliar o passado, o presente e o futuro. O mundo não era mais apenas o local em que um grupo vivia. Tornou-se muito mais amplo, assim como as possibilidades culturais. A cultura nacional passou a ter determinada constituição e os valores e bens culturais de vários povos ou países cruzaram-se, com a consequente ampliação das influências recíprocas.

- migração: Movimento populacional de um país para o outro, ou de uma região de um país para outra;
- emigração: Deixar um país para ir se estabelecer em outro;

- imigração: Entrar em um país para se estabelecer

A sociedade brasileira, foi fundada através da miscigenação da “raça” branca (português), negra (povos africanos) e índio (nativos brasileiros). Outros grupos que fizeram parte da formação da sociedade brasileira vieram, principalmente, da Europa: Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Suíça, Holanda,Ucrânia. Além disso, tivemos a imigração chinesa, coreana, japonesa, estadunidense, boliviana, sírio-libanesa, e outras imigrações menos representativas.
Outro fenômeno que se aproxima deste é outro, mais raro: a Assimilação. Neste fenômeno, um grupo cultural mais forte “absorve” o grupo cultural mais fraco. No Brasil, muitos dos imigrantes se casaram com brasileiros, ou os seus filhos, fazendo que muito do era uma cultura de povo, mas isolada em uma família, se “diluísse” em meio a sociedade brasileira, restando apenas algumas características do povo nos descendentes destes imigrantes. Outro ponto foi a destruição dos tupinambás: as mulheres eram capturadas e forçadas a viver com os portugueses que vieram morar no Brasil; os homens, ou eram escravizados, ou mortos em “guerras justas”. Os séculos que se seguiram desde a chegada das primeiras embarcações de Portugal, os tupinambás e outros grupos étnicos deixaram algumas de suas características – produtos alimentícios, técnicas de artesanato, armas – mas a grande etnia Tupi foi dizimada.

ACULTURAÇÃO: Processo pelo qual duas ou mais culturas diferentes, entrando em contacto contínuo, originam mudanças importantes em uma delas ou em ambas.Quando dois ou mais grupos entram em contato direto e contínuo, geralmente ocorrem mudanças culturais nos grupos, pois verifica-se a transmissão de traços culturais de uma sociedade para outra. Alguns traços são rejeitados e outros aceitos, incorporando-se, frequentemente com alterações significativas, à cultura resultante. É a fusão de culturas diversas, dando origem a uma nova cultura.

ASSIMILAÇÃO: Processo social em virtude do qual indivíduos e grupos diferentes aceitam e adquirem padrões comportamentais, tradição, sentimentos e atitudes de outra parte. É um ajustamento interno e indício da integração sócio-cultural, ocorrendo principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. Em vez de apenas diminuir, pode terminar com o conflito.
A questão da identidade assume uma feição particular ao derivar da condição da migração ou do exílio. Análises da relação do individuo migrante com o meio apontam para processos distintos que podem ser focalizados a partir dos conceitos de "imigração econômica" e "imigração de assentamento". No primeiro caso, os imigrantes constituem um grupo de trabalhadores estrangeiros que interpretam sua condição de vida e a sua relação com o meio como algo provisório. No segundo caso, à medida que a possibilidade de retorno ao país de origem torna-se mais remota, a relação puramente instrumental com a vida econômica do período imigratório inicial é extrapolada, estabelecendo-se um vínculo com os países receptores. Conseqüentemente, os processos de relação do imigrante com o país de adoção variam de uma total resistência aos costumes locais à completa assimilação.

O mito é para o imigrado um retorno sobre si, um retorno sobre o tempo anterior à emigração, pois, muito embora se possa voltar ao lugar de origem, não se pode voltar ao tempo da partida, nem ao indivíduo que se era no momento da partida

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